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Síndrome de Down

18/10/2016

1 Comment

 
A origem do nome da síndrome:
 
Síndrome – Conjunto de características que prejudicam de algum modo o desenvolvimento do indivíduo.
Down – Sobrenome do médico que descreveu esta síndrome John Langdon Down .
                      
        A Síndrome de Down não é uma doença e ninguém pode falar, portanto, que a criança vai sarar com um tratamento específico. A Síndrome de Down é uma condição de vida do indivíduo, um estado biológico alterado, sempre terá essa síndrome. Até bem pouco tempo atrás era inadmissível pensar que as crianças portadoras da SD pudessem chegar a se escolarizar. Incluídas na categoria da deficiência mental, a maioria das crianças com SD eram classificadas como ineducáveis, e os professores ignoravam em grande parte o campo da deficiência intelectual. Também pode ser chamada de trissomia do 21. 
        A Síndrome de Down é um atraso no desenvolvimento das funções motoras do corpo e das funções mentais, o bebê é pouco ativo e “molinho” (hipotonia).
       Entre as características físicas associadas à Síndrome de Down estão: olhos amendoados, maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças, hipotonia muscular e deficiência intelectual. Em geral, as crianças com Síndrome de Down são menores em tamanho e seu desenvolvimento físico e mental são mais lentos do que o de outras crianças da sua idade. 
       Dentro de cada célula do nosso corpo, estão os cromossomos, responsáveis pela cor dos olhos, altura, sexo e também por todo o funcionamento e forma de cada órgão do corpo interno, como o coração, estômago, cérebro, etc. Cada uma das células possui 46 cromossomos, que são iguais, dois a dois, quer dizer, existem 23 pares ou duplas de cromossomos dentro de cada célula. Um desses cromossomos, chamado de nº21 é que está alterado na Síndrome de Down. A criança que possui a Síndrome de Down, tem um cromossomo 21 a mais, ou seja, ela tem três cromossomos 21 em todas as suas células, ao invés de ter dois. É a trissomia 21. Portanto, a causa da Síndrome de Down é a trissomia do cromossomo 21. Podemos dizer que é um acidente genético. Esse erro não está no controle de ninguém. 
         Em face de hipotonia do bebê, este é mais quieto, apresenta dificuldade para sugar, engolir, sustentar a cabeça e os membros.
         A abertura das pálpebras é inclinada como parte externa mais elevada, e a prega, no canto interno dos olhos é como nas pessoas da raça amarela. Tem a língua protusa (para fora da boca). Em 40% dos casos são encontradas cardiopatias. Sua estatura é baixa. Apresenta um comprometimento intelectual.
       Não há cura para esta síndrome, é uma anomalia das próprias células, por isso não existe meio algum de cura até o momento.
      Como forma de tratamento pode-se iniciar a partir do 15º dia do nascimento programas de estimulação precoce que propiciem ao bebê seu desenvolvimento motor e intelectual 
      Quanto a aprendizagem:
- Na maioria dos casos o aluno necessita de uma adaptação curricular.
- O acompanhamento do desenvolvimento da aprendizagem, do emocional e da parte social, dar-se-á por meio de um relatório diário realizado pela profissional que acompanha individualmente a criança, sob responsabilidade da professora regente.
- O relatório deverá contemplar o comportamento, atitudes, cumprimento dos combinados, horário de entrada no colégio, humor, atividades realizadas em sala de aula, assim como sua participação nas atividades coletivas.
- Utilizar material concreto, quando necessário.
- Em alguns casos apresenta desenvolvimento tardio de habilidades motoras, tanto fina quanto grossa.
- Dificuldades de audição e visão.
- Déficit de memória auditiva recente.
- Capacidade de concentração mais curta.
- Dificuldade com a consolidação e retenção de conteúdo.
- Dificuldade com generalizações, pensamento abstrato e raciocínio.
- Dificuldade em seguir sequências.
- Utiliza-se de estratégias para evitar as atividades.
- Imitação de comportamento e atitudes dos colegas e adultos.
- Oscila no humor em função do ambiente em que está inserido.
- Forte reconhecimento visual e habilidade visual de aprendizado.
- Habilidade de aprender e usar sinais, gestos e apoio visual
- Utilizar outros espaços do colégio para trabalhar conteúdos específicos como por exemplo a  psicomotricidade.
 
 Referências:
PUECHEL, S. – Síndrome de Down Guia Para Pais e Educadores. 4º ed. Campinas: Papitus, 1993.
MANTOAN, E. T. M. Essas Crianças Tão Especiais. – Manual para Solicitação do Desenvolvimento de Crianças Portadoras da Síndrome de Down, Corde (Coordenação Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência) – Brasília, 1993.
TELFORD, C. W., Sawrey, J. M. O indivíduo Excepcional - 5ª Edição
BRUNONI, D.; D`ANTINO, M.E.; SCHWARTZMAN, J. S., Contribuições para inclusão escolar de alunos com necessidade especiais: Estudos interdisciplinares em educação e saúde no município de Barueri-SP, Editora Mackenzie, São Paulo, 2013.

 
 
1 Comment
marilice a. c .leite
18/10/2016 09:07:04 pm

Muito bem planejado, aborda assuntos atuais que tanto preocupa pais e educadores, esclarece pontos positivos e negativos da vida tanto pra educandos como pra educadores.

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