A origem do nome da síndrome:
Síndrome – Conjunto de características que prejudicam de algum modo o desenvolvimento do indivíduo. Down – Sobrenome do médico que descreveu esta síndrome John Langdon Down . A Síndrome de Down não é uma doença e ninguém pode falar, portanto, que a criança vai sarar com um tratamento específico. A Síndrome de Down é uma condição de vida do indivíduo, um estado biológico alterado, sempre terá essa síndrome. Até bem pouco tempo atrás era inadmissível pensar que as crianças portadoras da SD pudessem chegar a se escolarizar. Incluídas na categoria da deficiência mental, a maioria das crianças com SD eram classificadas como ineducáveis, e os professores ignoravam em grande parte o campo da deficiência intelectual. Também pode ser chamada de trissomia do 21. A Síndrome de Down é um atraso no desenvolvimento das funções motoras do corpo e das funções mentais, o bebê é pouco ativo e “molinho” (hipotonia). Entre as características físicas associadas à Síndrome de Down estão: olhos amendoados, maior propensão ao desenvolvimento de algumas doenças, hipotonia muscular e deficiência intelectual. Em geral, as crianças com Síndrome de Down são menores em tamanho e seu desenvolvimento físico e mental são mais lentos do que o de outras crianças da sua idade. Dentro de cada célula do nosso corpo, estão os cromossomos, responsáveis pela cor dos olhos, altura, sexo e também por todo o funcionamento e forma de cada órgão do corpo interno, como o coração, estômago, cérebro, etc. Cada uma das células possui 46 cromossomos, que são iguais, dois a dois, quer dizer, existem 23 pares ou duplas de cromossomos dentro de cada célula. Um desses cromossomos, chamado de nº21 é que está alterado na Síndrome de Down. A criança que possui a Síndrome de Down, tem um cromossomo 21 a mais, ou seja, ela tem três cromossomos 21 em todas as suas células, ao invés de ter dois. É a trissomia 21. Portanto, a causa da Síndrome de Down é a trissomia do cromossomo 21. Podemos dizer que é um acidente genético. Esse erro não está no controle de ninguém. Em face de hipotonia do bebê, este é mais quieto, apresenta dificuldade para sugar, engolir, sustentar a cabeça e os membros. A abertura das pálpebras é inclinada como parte externa mais elevada, e a prega, no canto interno dos olhos é como nas pessoas da raça amarela. Tem a língua protusa (para fora da boca). Em 40% dos casos são encontradas cardiopatias. Sua estatura é baixa. Apresenta um comprometimento intelectual. Não há cura para esta síndrome, é uma anomalia das próprias células, por isso não existe meio algum de cura até o momento. Como forma de tratamento pode-se iniciar a partir do 15º dia do nascimento programas de estimulação precoce que propiciem ao bebê seu desenvolvimento motor e intelectual Quanto a aprendizagem: - Na maioria dos casos o aluno necessita de uma adaptação curricular. - O acompanhamento do desenvolvimento da aprendizagem, do emocional e da parte social, dar-se-á por meio de um relatório diário realizado pela profissional que acompanha individualmente a criança, sob responsabilidade da professora regente. - O relatório deverá contemplar o comportamento, atitudes, cumprimento dos combinados, horário de entrada no colégio, humor, atividades realizadas em sala de aula, assim como sua participação nas atividades coletivas. - Utilizar material concreto, quando necessário. - Em alguns casos apresenta desenvolvimento tardio de habilidades motoras, tanto fina quanto grossa. - Dificuldades de audição e visão. - Déficit de memória auditiva recente. - Capacidade de concentração mais curta. - Dificuldade com a consolidação e retenção de conteúdo. - Dificuldade com generalizações, pensamento abstrato e raciocínio. - Dificuldade em seguir sequências. - Utiliza-se de estratégias para evitar as atividades. - Imitação de comportamento e atitudes dos colegas e adultos. - Oscila no humor em função do ambiente em que está inserido. - Forte reconhecimento visual e habilidade visual de aprendizado. - Habilidade de aprender e usar sinais, gestos e apoio visual - Utilizar outros espaços do colégio para trabalhar conteúdos específicos como por exemplo a psicomotricidade. Referências: PUECHEL, S. – Síndrome de Down Guia Para Pais e Educadores. 4º ed. Campinas: Papitus, 1993. MANTOAN, E. T. M. Essas Crianças Tão Especiais. – Manual para Solicitação do Desenvolvimento de Crianças Portadoras da Síndrome de Down, Corde (Coordenação Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência) – Brasília, 1993. TELFORD, C. W., Sawrey, J. M. O indivíduo Excepcional - 5ª Edição BRUNONI, D.; D`ANTINO, M.E.; SCHWARTZMAN, J. S., Contribuições para inclusão escolar de alunos com necessidade especiais: Estudos interdisciplinares em educação e saúde no município de Barueri-SP, Editora Mackenzie, São Paulo, 2013.
1 Comment
marilice a. c .leite
18/10/2016 09:07:04 pm
Muito bem planejado, aborda assuntos atuais que tanto preocupa pais e educadores, esclarece pontos positivos e negativos da vida tanto pra educandos como pra educadores.
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