É uma das doenças neurológicas mais freqüentes, não é contagiosa, não é uma doença mental e a maior parte das formas de epilepsia não é hereditária. A causa pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose ("ovos de solitária" no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, de drogas etc. Às vezes, algo que ocorreu antes ou durante o parto. Muitas vezes não é possível conhecer as causas que deram origem à epilepsia. A crise convulsiva é a forma mais conhecida pelas pessoas e é identificada como "ataque epiléptico". Nesse tipo de crise a pessoa pode cair ao chão, apresentar contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e, às vezes, até urinar. A crise do tipo "ausência" é conhecida como "desligamentos". A pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos. Por ser de curtíssima duração, muitas vezes não é percebida pelos familiares e/ou professores.
Há um tipo de crise que se manifesta como se a pessoas estivesse "alerta" mas não tem controle de seus atos, fazendo movimentos automaticamente. Existem porém, as formas que são ocasionadas por uma predisposição genética individual, situação na qual a epilepsia seria realmente uma doença. A mais conhecida é a convulsão (crise tônico-clônico generalizada). É uma crise intensa, onde ocorre o enrijecimento do corpo e contrações musculares incontroláveis. Dura em média 2-3 minutos. Entre 60% e 70% dos pacientes portadores de epilepsia obtém controle completo das crises com o uso regular de medicação. Outras informações no caso de uma crise: colocar a pessoa deitada de costas, em lugar confortável, retirando de perto objetos com que ela possa se machucar, como pulseiras, relógios, óculos.
Orientadora Educacional
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