A escola possui um papel social de formar indivíduos capazes de atuar efetivamente na sociedade todavia, é na família que se inicia essa formação. A realidade familiar está imersa a diversas mudanças culturais e sociais. Segundo Haddad (2013) vivemos o momento contemporâneo marcado pela velocidade das mudanças e as rápidas transformações de tudo e de todos, clicks daqui e dali e com isso rapidamente excluo, deleto, curto ou bloqueio. Os almoços mudaram, os tipos de alimentos diversificaram, o tempo de espera foi encurtado e a forma de relacionar-se com o outro também mudou. Crianças e jovens já nascem conectados. Em meio a tantas mudanças está a família tentando sobreviver e adequar seu tempo para que os filhos recebam o “tempo” que tanto querem e necessitam. É nesse contexto que a escola tem papel relevante, principalmente na passagem de segmentos. Faz-se necessário uma conscientização para que os pais percebam o quanto suas atitudes e o tempo destinado aos filhos são significativos para o desenvolvimento desses jovens. Os profissionais da escola comprometidos com a educação e formação de jovens e crianças desenvolvem esse “papel” de conscientizar e orientar. Vale ressaltar que a forma como cada família irá conduzir essa supervisão é muito particular, podemos sim, dar sugestões, mas considero que o principal é conscientizar da importância do desenvolvimento de uma autonomia em função de uma formação mais condizente com a realidade social que se apresenta.
Márcia Alves
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